quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Pé Grande, O Navegador!!

Oceano quase acabado, toca a construir uma arca flutuante, a arca do Pé Grande. E esta arca, além de flutuante era muito especial..! Espalhava milhares (de cada vez) de pequenas sementes pelo Oceano do Oeste, pequenas sementes fecundadoras, fazedoras de vidas e tal. Quando na lama, lamas anfíbias trocam mimos e meiguices com muito amor, passam sete facas lançadas em direcção ao espaço vazio.

- Olha! O sol às voltas!?
- Não derretas a água que depois não à betão forçado!!
- E vais forçar o betão para quê!? Tá calado ó
Mika!! Parvo da merda!!

Passa a rir compulsivamente o homem foguetão em direcção ao cabeleireiro, sendo o objectivo de limpar as velas, para as por na adega a secar juntamente com um dinossauro morto á centenas de anos com uma radiografia na mão. Entretanto voltam as facas lançadas na volta do retorno como se faz no pingo doce. Menos para ai seis e meio por cento..
Brigada Fiscal:

- Então e as guias oh pá!?
- Guias!? Dias a Guiar! Em direcção ao espaço vazio. Ai a existência, a existência..!
- Tu não és o Gajo Que Ás Três Da Tarde Passa Pelo Café Central, ali na esquina da rotunda?
- Não comas toranjas que elas soam mal, mau timbre e muita paneleirice, fazendo do amor a tanga de uma hipopótama com cio á mais de meio ano..!
- Obrigado pelo conselho (mas já era tarde) e por favor á mesma hora amanha, para jogarmos á sardinha no metro, tenho saudades por vezes e ainda te tenho nítida na memoria.

Muitas sardinhas fugiram quando ouviram tão bizarra desconversa, ficando algumas corajosas da província do Hue que sempre gostaram do metro e de jogarem a elas próprias.
Pouco tempo passava e o Pé Grande adormecera ao leme com um charro infinito nos lábios, navegava ele muito bem, mas era pelas marés do sonhar, já que a arca encalhara numa onda e estava á conversa com ela, falando nos benefícios dos grelhados perante os fritos. Conversa digna de João Carlos Silva, o poeta culinário da Roça com os Tachos.

Nisto, vem o crepúsculo e as amantes dos pirilampos a reluzirem que nem fazedores de piscas-piscas, autênticas letristas da Romana ou lá como se chama a Gaja do Pimba.
O crepúsculo recua, apesar de apaixonado na altura não estava excitado, espevita e volta á carga, ou a recarga pois a G3 tinha o carregador vazio e estava em segurança, ou seja vazio e mole.

Tudo acabou em bem com as sedas ao vento.

Aparece o comboio, o gajo mais correcto que existe! Sempre na linha, mas quando sai dela só faz merda, não tem meio termo tal personagem. Conforme o tempo passaria, se já existisse, as coisas poderiam chegar a pior, ou até mesmo a piorar!!

Portanto chega o silêncio e diz:

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