sexta-feira, 28 de setembro de 2007

JOY DIVISON + Love will tear us apart +

Que Granda Som!! Brutal!

O Fantástico Regresso das Cataratas de uma Idosa! (Capítulo VI)

Enquanto reprimia a senhora de idade que se esqueceu do B.I, mas que afinal estava na carteira dentro da bolsa aberta, juntamente com a papelada do senhor doutor.. (?)

Um grupo de nuvens jovens e liberais ajudaram-nas a subir a montanha da catarata da idosa..
Foxy Lady liderava, enquanto imaginava patos selvagens bem temperados e sapos alucinógenicos cheios de energia, o caminho era ingreme mas sedoso e o Patinho de Borracha estava bem alegre, sendo sexta-feira, ele iria certamente embriagar-se, se dalí saisse com as penas enxutas.. Pois bem, no grupo de amigos platónicos, encontravam-se os já referidos Patinho de Borracha e a sempre boa Foxy Lady, juntamente com Hupert o Alemão Alienígena, enquanto o resto da malta se encontra noutro local ainda a definir, talvez para as bandas do Punk..

Ora bem, passada a Montanha da Catarata, a Retina é fácil de ultrapassar, é mais mole e fofinha!
A Montanha da Catarata ainda não estava para trás, os nossos aventurosos e drogados amigos encontravam-se no sopé dela (deixando já a Planície dos Bastonetes) tendo agora a poética tarefa de a escalar..

Graças ao parvo do autor se ter lembrado que Hupert, o Alemão possui uma maquina voadora movida a metano, a tarefa de escalar a montanha torna-se mais simples e ingénua. Foxy Lady sempre marota, vai ao bolso do Patinho de Borracha (que numa grande brincadeira tinha pedido emprestada a tal máquina voadora e não a tinha devolvido ao Indígena) e retira a voadora chupista de metano..

E agora, para quê voar se, se pode escalar!?
Numa semana as alterações necessárias da prática do voo para a prática da escalada ficaram concluídas. Bela transformação esta.. em que num gesto de rebeldia, Patinho de Borracha cola um autocolante não muito bem legível no pára-choques traseiro.
Entram na agora máquina trepadora, (após reunião prolongada e três voltas à praça pela posse da chave do auditório do artista) e Hupert senta-se aos comandos enquanto Patinho de Borracha inicia o procedimento de condução trepadora. A trepação decorre sem incidente pela superfície pouco escorregadia e bem segura.. A Montanha da Catarata estava agora fora do percurso.

Pouco ou muito tempo depois, pois este é relativo, também a Retina ficava para trás do pescoço destes personagens tão queridos, o céu é agora para eles o limite e a Senhora Idosa já vê um palmo à frente!!

Estão de regresso!!

Resultado da Sondagem "Sim ou Não?"

Uma sondagem bem competitiva esta do Sim ou Não, com resultados de participação históricos!
Sete eleitores.. É a primeira..!

Resultados da sondagem "Sim ou Não?":

Sim. - um voto. 14%
Não. - zero votos. 0%
Não Sei. - zero votos. 0%
Depende muito do dia de amanhã. - três votos. 42%
Pois porque assim era tudo muito mais fácil. - três votos. 42%

Conclusão:

Os eleitores mostraram-se bastante decididos a votar nas escolhas "Depende muito do dia de amanhã" e "Pois porque assim era tudo muito mais fácil" acabando estas empatadas, salientando que o "Não" e o "Não Sei" não tiveram nenhuma adesão e o "Sim" com um tímido voto denotou a falta de afirmação dos eleitores.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Quem não se lembra do Bocas!?

Comunicado

É com imenso pesar que informo os poucos leitores, que a fantástica " A Saga dos Cordéis" se encontra suspensa. Em parte com responsabilidade para a rainha de copas que me enerva com a merda da rádio comercial (..!) e em parte por mim, não sei porque, mas os grandes responsáveis são mesmo as personagens que desapareceram e se encontram em parte incerta..
Deixaram um breve bilhete amarelo enumerando algumas das razões que os levaram a tal atitude e que eu não vou divulgar.

Espero que voltem, ainda me devem dinheiro!!

Interpol: Evil

Muito Bom..!

Bandidos!!



Tinha cem quilos de 'cannabis' escondidos num campo de milho AMADEU ARAÚJO, ViseuDIREITOS RESERVADOS (imagem)

A GNR deteve ontem em Courinha, Castro Daire, um espanhol, de 46 anos, na posse do qual foram encontrados 21 pés de cannabis e 300 gramas deste estupefaciente pronto a consumir.Cerca das 10.00 de ontem duas dezenas de efectivos da GNR, com a ajuda de um cão treinado para farejar estupefacientes, procederam a buscas na casa do suspeito e numa outra onde estavam armazenadas plantas já secas. Num terreno onde estava plantado milho as autoridades detectaram as plantas de cannabis, algumas com cinco metros de altura, já maduras", segundo a Guarda.As buscas permitiram ainda apreender um jipe de alta cilindrada, uma caçadeira, uma carabina, duas armas brancas e 29 cartuchos.O detido é um empresário ligado ao sector das madeiras e, de acordo com fonte ligada à investigação, "tinha residência em Portugal e em Espanha, onde se deslocava várias vezes. Já dispunha de estupefaciente pronto a introduzir no mercado, uma vez que as plantas apreendidas equivalem a mais de 100 de quilos". As investigações começaram há dois meses "quando, através de denúncia, fomos informados do início da plantação. Por esclarecer está a situação do indivíduo em Espanha, da qual aguardamos informações já pedidas", conclui a citada fonte. O suspeito será hoje presente ao tribunal de Castro Daire para primeiro interrogatório.A plantação onde foi encontrada a cannabis era, segundo fonte da GNR "feita por pessoa conhecedora, já que era adubada e possuía um sistema de rega". As plantas, de nome científico cannabis herbácea, estavam dissimuladas no interior de uma plantação de milho e, de acordo com a citada fonte, "estavam tratadas de forma conveniente, eram grandes e com elevadas concentrações de THC, uma substância alucinogénea".
in Diário de Notícias.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Vingança do Gaspar e a Recuperação do Lar Do Fiel Companheiro [Parte II] (Capítulo V)

Após uma caminhada de sete dias pelo meio de bosques, florestas repletas de fadas e desertos de árabes chegam ao local do piquenique. Apesar dos poucos minutos passados desde o crime cometido pelas Formigas do Peloponeso perante o Fiel Companheiro, ainda se podiam ver claramente resíduos de mel e banana junto a um postigo de madeira que fazia de suporte ao céu.
Um dos homens amigo de Gaspar, simula o facto que despoletou o ataque ao Fiel Companheiro, desta vez usando um pão de , eles sabiam bem que deste modo viriam as mesmas Formigas do Peloponeso que atacaram o Fiel Companheiro e ainda mais algumas. Gaspar com uma visão táctica de contra guerrilha digna de um adjunto de Napoleão, não queria deixar escapar nenhuma e dar uma valente coça naquelas damas do diabo.

Mal o pão de caiu, aquelas cabras da planície atacaram que nem leoas motivadas pela insáciavel vontade de devorar comida que cai ao chão, ainda mais aquele pão de que às Formigas do Peloponeso soa maravilhosamente bem ao embater no solo. Atacaram mas nem assustar, assustaram, pobres, bem tentaram fugir. Gaspar e os amigos carregam sobre elas vingativamente, uns com grampos, outros com giras sóis e um deles com poder judicial, ameaçando-as com processos em tribunal e pedidos de avultadas indiminizações, (advogados.. a tentar por um ao bolso..) gritava desesperado e em ira, com o seu fato creme, camisa clara e gravata vermelha descaída quando se inclinava, os sapatos dançavam enérgica e completamente descontraídos e (a rainha de copas deve se estar a passar.. mesmo, que pita!
Ouve a comercial.. a rfm era bem pior, não me posso queixar, deve estar apaixonada.. coitado..!) tropeçavam em si e um no outro mas estavam bem enquanto encaminhavam o dono por aquela demandada.. A batalha muda de figura e de aspecto quando as raivosa e incestuosas Formigas mudam os pensos e se injectam com drogas fortes para o crescimento, juntamente com os Formigos que acabariam de chegar um pouco mais tarde, depois ficam em bem maior número e com o dobro de o tamanho.. A batalha estava mal parada, estava muito mexida e inconstante.. e o Gaspar juntamente com os seus homens estava a ver-se aflito.

Não muito perto do piquenique, andava o Fiel Companheiro a passear com Hupert, o Alemão Alienígena, andavam a brincar ás escondidas e á apanhada alternadamente, enquanto um jogava à apanhada o outro jogava às escondidas e vice-versa. Nisto tudo ouvem urros de Formigas do Peloponeso, que o Fiel Companheiro depressa identifica.. Em completa loucura corre desalmadamente em direcção dos urros, seguido de Hupert, o Alemão Alienígena.
Mal avista as Formigas do Peloponeso e o seu amigo Castor Gaspar juntamente com os seus homens, que Fiel também já conhecia de outras paragens em sarilhos,tem um acesso de fúria e entra com toda a sua força e mais alguma, pois ele toma muitos danoninhos, no campo de batalha com cerca de um metro ou cem e acode aos seus camaradas juntamente com Hupert, o Alemão Alienígena e todos juntos conseguem derrotar as Formigas e Formigos do Peloponeso.

Derrotadas aquelas vacas malignas, são obrigadas a assobiar, sendo esta a única maneira de poderem continuar na Terra e até no próprio piquenique, ora assobiar é coisa que elas não sabem!! Logo e de imediato são enviadas para um outro qualquer canto da América do Norte sem ser o Canadá, por um tubinho e três palhinhas. A ultima ainda ainda consegue suspirar umas ultimas palavras antes da sucção..
Mas não se perceberam, sendo apenas perceptível qualquer coisa relativa ao milho..

Grandes momentos de prazer vividos em seguida! O já bem merecido reencontro entre o Castor Gaspar e o Fiel Companheiro, os abraços e carícias distribuídos uniformemente entre todos e as tequillas não antecediam de forma alguma o que ai vinha.
- Então e o lar do Fiel Companheiro!?
Perguntou um dos amigos de Gaspar, homens de barba rija e do tinto.
- Ahahaha...!
Comenta Hupert, o Alemão Alienígena assustando toda a gente, fazendo pensar que ele seria um espião intergaláctico.
Rapidamente esta problemática é dissipada e posta imediatamente de parte, quando Hupert, o Alemão Alienígena estende o braço, abre a mão e apresenta a casa do Fiel Companheiro, referindo em seguida:
- Posso ser Alemão mas não sou parvo nem mau!
No meio da confusão consegui re-roubar o teu lar Fiel, pois na noite da festa, quando nos conhecemos e manjamos aquelas espetadas com o arroz, contas-te tudo aos dois agentes da autoridade, a mim e àquele casal de Gatos-Toirões enquanto bebíamos a garrafa de branco do Zé Costa.
Quando vi esta habituação, vi logo que era a tua e recuperei-a!

Gargalhadas de prazer e ternura, combinadas com a própria adrenalina do momento, deram o mote para uma bela e mágica noite no piquenique, cheia de excessos como é saudável!


P.S: Estes amigos do Gaspar, de boas terras, homens de barba rija e do tinto foram menosprezados.. raios partam o autor!

A Vingança do Gaspar e a Recuperação do Lar Do Fiel Companheiro [Parte I] (Capítulo V)

Meia hora pouco mais tarde, era chegada a hora da vingança e aquelas desgraçadas do Peloponeso mal sabiam o que as esperava, apesar de desconfiarem não imaginavam assim uma tão violenta carga de fúria e ira tão furiosa e má com desejo e sede de quitina tão grande quanto aquela que se iria abater sobre elas..
O Castor Gaspar, homem astuto e com grandes conhecimentos apesar de castor, contacta dois amigos, mais três ou um. Cinquenta por cento do trabalho estava concluído, faltava agora treinar mais dez minutos, ir buscar as fisgas de tamanho médio encomendadas à duas semanas na loja da Dona Raposa, já que as de tamanho pequeno mas não muito pequeno e os pequenos grampos, a zona industrial entregava ao domicílio.

Chegado o Castor Gaspar à loja da Dona Raposa, entra para dentro (convém..) e cumprimenta com cordialidade assim a Dona Raposa:
- Muito bom dia Dona Raposa! Então essas forças?
Ao que a Dona Raposa contra ataca:
- Oh meu lindo! Cá se vai andando, apesar do meu marido já não ter aquela força e paixão para me estimular e satisfazer, agora anda com umas ideias novas de uma coisa que ele viu na internet. Depois sobra para mim!
O Castor Gaspar simpático mas com uma certa malícia inocente, profere as seguintes palavras:
- Deixe lá Dona Raposa. Desde que ele a leve lá onde é preciso.. Olhe já chegaram as fisgas?
Aí muito a Dona Raposa se riu cheia de entusiasmo e esperança, voltando de seguida ao lado sério do negócio:
- Ora deixa cá ver.. ah! Cá estão elas! São o modelo H7890H20 não é..?
- Olha que isto é muito forte!!
- Tem lá cuidadinho com isto e eu nem te pergunto para onde é que tu vais com tal força demolidora.. vai lá, vai lá.. Assalam aleikum
- Aleikum assalam. Respondeu agradecidamente o Gaspar, saindo de seguida pela janela.

Chegada a hora e a data do momento pré acordado ainda poucos estavam no Local Combinado, uns tinham preguiça, outros dedicaram-se ao budismo, e outros estavam a chegar, (os que lá estavam, estavam por mera casualidade) quando o Castor Gaspar já com as fisgas e todo um enorme leque de armamento pronto e limpinho, o despertador programado e a merenda pronta, parte para o Local Combinado. Lá chegado, encontra quem lá estava, homens daqueles de barba rija, de um tempo que agora parece distante, gajos para a porrada e para o tinto, melhores amantes ainda. Gente boa de boas terras.. Equipam-se, tomam a merenda que um deles trouxe de casa de sua avó, a do Castor Gaspar fica para depois da batalha, calçam-se, fazem o aquecimento e planeiam a missão com quadradinhos de queijo e alface.

P.S: A batalha está quase a chegar!! Irá o Castor Gaspar com a ajuda dos seus amigos, aqueles homens de boas terras, dar um enxerto e recuperar a casa do seu amigo e Fiel Companheiro!?
Ou irão aquelas pérfidas vacas do inferno daquelas Formigas do Peloponeso aguentar a investida?
A mim não me parece, a não ser que eu queira ou não.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Nigga Poison ft Romi- "Fazes parte deste mundo"

A menina Romi é bem bonita não é!?

O Ataque das Formigas do Peloponeso! (Capítulo IV)

Já a festa tinha acabado à muito e outras já tinham começado, algumas iam a meio quando de passo trocado sai o Castor Gaspar, rouco e semi nu a gritar a meia voz pelo Fiel Companheiro, amigo já desde o tempo da tropa, em que o safou mais de duas ou três vezes, o Comando Geral não apreciava as suas atitudes pouco comedidas e o Fiel Companheiro que se dava muito bem com um gajo que por acaso sabia muito do que por ali se passava a nível de altas patentes, safava-o sempre, pelo menos mais de duas ou três..

Onde andava ele.. onde é que ele anda? Reflectia Gaspar, aparentemente sem chegar a conclusão alguma..

- Espera lá! Que dia é hoje?

Falou baixinho o nosso Castor para os seus dois restantes botões, pega em sete cêntimos e duas pastilhas já usadas, vai ao quiosque e compra dois lápis, acampa durante dois dias no Jardim Municipal enquanto efectua complicadissimas equações e cálculos afins até chegar ao dia que comprou os lápis, somou dois e descobriu a data certa..

E que data descobre ele..

Não era dia de brincadeiras, não daquelas que as crianças pulam e correm pelo parque felizes e alegres, quase contentes, não, não era desses dias felizes.. Pelo menos para o Gaspar e para o Fiel..

Fazia precisamente quatro anos, sete meses e três dias que o Castor Gaspar e o Fiel combinaram um piquenique, eram eles e mais meia dúzia ou quatro. Tudo muito bonito, a sua manta protegida pela vento, a merenda servida e quentinha, as cartas no baralho guardadas e os dardos também. Tudo corria na perfeita normalidade habitual perante a tradição piquenique, puxavam-se as calças para cima e a roupa interior para baixo enquanto se cantava o hino e se fazia o pino. O tempo ia passando no sentido habitual, e como o que se come também sai o Fiel Companheiro afasta-se e vai em direcção à casa de banho do piquenique enquanto acabava a sua sande de geleia, banana e mel, em algum movimento de acção menos planeada deixa a gravidade exercer a sua força sobre a sande e esta cola-se ao chão, logo isto é de uma pessoa ficar maluca, começar a gritar e a correr para nunca mais parar, mas o que ai viria seria bem pior para o Fiel Companheiro...

Alertadas pela vibração da queda da sande de geleia, banana e mel no subsolo do solo e no chão, três Formigas do Peloponeso, enormes para a idade e para a espécie, apuram os sentidos, vêm a presa, chamam um verdadeiro exército formado pelas suas companheiras de quarto e atacam o já bastante assustado Fiel Companheiro, atacaram, atacaram e voltaram a atacar o pobre do Fiel que se defendia, disparando socos e flores por toda a parte..

Quando Gaspar chegou era tarde, Fiel Companheiro estava praticamente todo negro, cheio de hematomas.. sem a sande de geleia, banana e mel e sem o seu bem mais precioso, na fúria da acção aquelas cadelas Peloponesas levaram-lhe a casa.. a sua habitação desde o infinito!

Naquela confusão do empurra e cai e tudo a casa caiu do seu bolso e aquelas velhacas, vacas do inferno(!!!!) prostitutas da paixão, abalaram com ela de baixo de um membro que uma delas tinha agarrado ao ombro, provavelmente um braço..
Não era data a celebrar não.. Não era um dia feliz! O Castor Gaspar nunca se perdoou pois aquela apetitosa sande de geleia, banana e mel era para ele, mas ele num acto de boa fé oferendou-a ao seu Fiel Companheiro.
- À malandras!! Hei-de vos apanhar!!! Hei-de recuperar o lar do meu amigo!
P.S: Estas prostitutas vão pagá-las!! E bem pagas que eu é que escrevo esta merda toda!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Os Pássaros. (Capítulo III)

- Pássaros!!

- Pássaros!!?? Ah! Aqui estão vocês! Ponham as tartarugas nas carapaças e o Sol no sítio! Já!

- Não é assim car****! Ao contrário, ao contrário fod****!!

O capitão não estava nos seus dias, estava mal disposto e insatisfeito de uma forma geral, esperava algo de uma determinada coisa que assim não sendo não se verificou.

- Tenho uma missão para vocês, são novos, corajosos e isto também não é muito importante!

- Seguindo uma pista recolhida à cerca de algum tempo desta parte adiante no colóquio em Marraquexe, "A Europa e o Espaço: Imigração Extraterrestre." ficámos a saber que Hupert, o Alemão Alienígena iria adquirir uma nova viatura movida a metano, prevê-se a sua chegada algures num futuro a partir de agora, vem em boa altura pois se conseguirem reunir algumas boas fotos, podemos fazer alguma coisa com elas. Tenham cuidado, tenham muito cuidado, tem-se em conta que Hupert poderá ser um ser perigoso. (não é, nem nunca foi, mas poderá ser.)

- Agora vão, não ouçam toranja que aquilo não faz bem a nimguém, e Jorge Palma já há um e esse está certo, é bonito de se ouvir.

- Voem!! Voem!!!

Lá vão os nossos Pássaros para a rampa de lançamento, fato de cabedal lilás, sabrinas pretas, óculos sem lentes verdes. Camuflados e de G3 de brincar (mas com balas verdadeiras) ás costas, aquecem as cambotas, regularizam com a DVG a situação actual de livrete, nº de série de qualquer coisa, seguro e burocracias afins sempre bonitas e interessantes, põem os botões no on, o capacete e aceleram para o ciberespaço que é aquela bela paisagem alentejana entre a praça do Geraldo e Bratislava.


Eles sabiam que por ai encontrariam o Alemão e a sua máquina movida a metano.. e não era por nada que eles sabiam... :

7 de Maio de 1973 Beirute, Líbano (Espanha)


Os Pássaros ainda não nascidos são recrutados, devido ao grande ambiente de paz e alegria, pela MAMAR (Movimento de Acção Molecular Anti Regime) e toda a gente sabe que a MAMAR não engole merdas de nimguém e que acaba sempre por encontrar quem quer.. Houve sempre a noção e até uma certa certeza que estes Pássaros iriam ser alguém no mundo da espionagem-jardinagem, foram, e infelizmente para o mundo do bricolage viriam a dedicarem-se à foto-espionagem.. um choque para a comunidade científica!!

Mas tudo mal, tudo errado, numa curva à esquerda foram em frente ás voltas numa recta, claro.. perdem-se, chateiam-se e discutem.


Num ápice um olha de um lado para o outro e de cima para baixo à esquerda, se fosse em graus seriam quarenta e cinco minutos que faltavam, e que encontram eles? Claro, a máquina do Alemão ali a estacionar perto de uma clareira e a apontar luzes e laser a um companheiro..




P.S: Hupert, o Alemão Alienígena está de ressaca e de gatas, o Fiel Companheiro enrola para ali qualquer coisa e lambe. Do Sandokan ainda não sei nada.. tão bem como do Castor Gaspar e do resto da malta exceptuando a Foxy Lady que está aqui comigo a fazer companhia e a rir-se muito..

O Fiel Companheiro Bem Disposto na Clareira Perdido. (Capítulo II)

Um feixe de luz enorme vindo do céu e às voltas faz mira laser sobre o Fiel Companheiro que se encontrava bem disposto e perdido numa clareira sem qualquer tipo de arvoredo. Bem educado como até então tinha sido, graças a uma severa educação liberal, executa uma vénia desconhecida para o operador do veiculo motorizado movido a metano e que do céu apontava a tal luz.

Até então tudo bem, já que o operador de tal veículo levou tudo muito em conta. Desperto pela curiosidade estaciona a máquina, retira o cd do Grupo de Reco Treco no Meco antes de suspender o funcionamento do rádio, desliga a tal luz, a mira laser e corta o fluxo de metano levando assim à inactividade do que um humano poderia chamar de "motor".
Feito o convite, o Fiel Companheiro prontamente aceita entrar na viatura. Era uma viatura
grande, oval em baixo, arredondada por cima, muito espaçosa do lado de fora e no interior com vários compartimentos bonitos, alguns dos quais inclusive com chão e tecto.

O "motor" tinha várias peças que em conjunto o faziam funcionar, era uma alegria ver os dois passáros (que momentos antes e destacados pelo seu capitão espiavam o acontecimento, camuflados pela vasta florestação da clareira) contemplarem tal complexo sistema de porcas e parafusos alienígenas. Pareciam duas crianças extasiadas a brincar com o Navio Pirata da lego num lago de água estagnada.
-
Então por cá não é verdade..!? Remata o Fiel Companheiro de uma assentada só.
Ao que, com respeito mas com um total à vontade responde o outro:
- É verdade sim. Cheguei agora mesmo de Marselha, estive lá numa apresentação mas nunca gostei de França.
Ao que o Fiel Companheiro acrescenta:
- Falas português, sim senhor.. homem culto, então o que te chamam quando em ti querem fazer incidir a atenção?
- Há quem me chame de Hupert, o Alemão Alienígena.
- Hupert, Fiel Companheiro, muito prazer.

O tempo foi passando, a conversa posta em semana e a fome apareceu, Hupert, o Alemão Alienígena vai buscar lenha seca para laborar umas brasas enquanto o Fiel Companheiro prepara as espetadas, tudo muito bem temperadinho..! Um pimentozinho bem maduro e a cebolinha espetada intercalarmente entre a carninha de porco (nem um nem outro eram judeus ou vegetarianos, ou mesmo dos outros que só comem peixe) e a carne de vaca, regadas de vinho branco com uns pózinhos mágicos que o Hupert trouxe da Praça Djemaa el-Fna em Marraquexe aquando da sua estadia e presença no colóquio intitulado "A Europa e o Espaço: Imigração Extraterrestre." Prontas as espetadas, faz-se o arroz enquanto as brasas apuram bem, pois estas eram especiais de corrida e não se podia correr muito atrás delas se não o arroz pegava ao fundo do utensílio usado para a respectiva cozedura.

Foi um jantar bastante agradável que ambos tiveram, por sinal bem animado, após a ingestão de várias substâncias animadoras: três garrafas de branco do Zé Costa, dois Jonhy Walker black label, duas ou três mortalhas embrulhadas com tabaco e coisas lá dentro.. resultado: danças no tejadilho da já referida máquina ao som de The Ride of the Valkyries de Richard Wagner, gargalhadas e atitudes que aos olhos de gente séria, digna e monarca seriam consideradas parvas, incorrectas e porque não, insanas, troncos nus ao sol da noite, ginástica acrobática e a consequente chamada da GNR ao local por um casal de Gatos-Toirões transtornados e maquiavélicos que querem dominar o mundo, apesar de serem gente boa e de boas famílias.

Após uma boa conversa com os dois agentes da autoridade e o casal de Gatos-Toirões, que sendo mesmo boas pessoas desistiram de ser maquiávelicos e do seu plano para dominar o mundo, tudo se resolveu por bem e pelo melhor, sendo o ponto chave de tudo isto neste intrigante processo negocial a partilha de uma garrafa de branco do Zé Costa.

O dia seguinte seria outro dia, com sol, nuvens e horas.Depois de este dia outro viria e novas, excitantes e até sensuais aventuras esperam por estes dois bons rapazes.


P.S: Quem seram aqueles dois misteriosos pássaros? Para quem trabalham? Estará ou não o Fiel Companheiro saudoso dos seus companheiros do primeiro capítulo? Será Hupert, o Alemão, ser de confiança?
Quem sabe... quem sabe.. (uma daquelas gargalhadas sinistras dos filmes de terror.)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Foxy Lady, Castor Gaspar, Patinho de Borracha, Sandokan e o Fiel Companheiro. (Capítulo I)

Eram duas da manhã e o telefone já tinha tocado quando Foxy Lady, uma bela raposa de olhar sedutor e iluminado, residente ali para os lados de Sacões se fez à estrada (tinha acordado com sede de terra batida e outros caminhos de asfalto pouco ou nada duvidosos) e começou a correr que nem uma doida pelo bosque encantado.

Depois das três quando ainda faltavam dez minutos, subitamente é interpelada por um amigo que passado muito tempo seria amigo de longa data, era ele o Castor Gaspar, oriundo das belas matas do Bornéu que por força de vontade alheia mas não só, veio ali parar, nem que fosse só de espírito. De um momento para o outro (como é natural nestas situações) desencadeiam este belo diálogo, dizendo assim o Castor Gaspar:

- Olha a minha parente! Que fazes tu aqui ás sete para as sete Foxy Lady? Com mil raios! Onde está Sandokan e o seu Fiel Companheiro!?

Responde prontamente Foxy Lady:

- Olha, acordei e vim correr que nem uma louca aqui para o bosque encantado, o Sandokan vi o gajo ontem já bem tratadinho com a garrafa vazia, a chatear que tinha perdido o Pato de Borracha, que não sabia dele e que não conseguia telefonar porque não tinha saldo, devido a uma prévia discussão com uma telefonista ainda de tempos antigos. O Fiel Companheiro não sei, talvez à procura do Patinho de Borracha.. diz lá, então e tu? De volta do Bornéu?

Perplexo, quase em pânico e assustado mas com um misto de alegria, dispara assim o Gaspar:

- Ó fod*** se!! O Patinho de Borracha anda comigo! Vou já ligar ao Sandokan!

Alguns telefonemas, encontros combinados, urros de alegria e prazer lá todos se encontraram, abraços de amizade, amor e homossexualidade ao luz da Lua (o chamado luar desse grande astro).. Fizeram uma grande festa..

Comeram o que havia, foram buscar bebidas, narcóticos e assim passaram um belo par de horas do dia para a noite.



Faltou a presença do Fiel Companheiro, mas ele está bem e isso é outra coisa qualquer que eu hei-de inventar.

Homem rouba bicicleta para ser preso e fugir à mulher e à mãe.

Pequim, 21 Set (Lusa) - Um chinês farto da mulher e da mãe pediu guarida numa esquadra de polícia e, após a recusa dos guardas, roubou mesmo uma bicicleta para tentar ser preso, informa hoje a imprensa oficial chinesa.
"Eu queria ir preso, mesmo que fosse num campo de reeducação pelo trabalho. Ao menos aprendia um ofício novo e, quando saísse, todos os problemas familiares estariam resolvidos", disse o homem, de apelido Jin, citado pelo jornal Beijing Youth Daily.
O homem, natural da província de Jiangsu, no leste do país, disse ao jornal não poder aguentar mais as péssimas relações entre a mãe e a mulher, nem as descomposturas constantes das duas mulheres quanto ao gosto de Jin pelo jogo a dinheiro.
Quando o chefe da polícia da povoação de Huaian recusou abrigo a Jin, este decidiu roubar uma bicicleta, o que mesmo assim não foi suficiente para ser preso.
"Durante quatro dias, Jin refugiou-se na esquadra e, apesar de todas as tentativas da polícia para o convencer, sempre se recusou a voltar para casa", diz o Beijing Youth Daily.
in Lusa

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Finos Fios de Fumo Branco

E pronto.
Aqui está mais um, só que este é meu..!!