quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Vingança do Gaspar e a Recuperação do Lar Do Fiel Companheiro [Parte I] (Capítulo V)

Meia hora pouco mais tarde, era chegada a hora da vingança e aquelas desgraçadas do Peloponeso mal sabiam o que as esperava, apesar de desconfiarem não imaginavam assim uma tão violenta carga de fúria e ira tão furiosa e má com desejo e sede de quitina tão grande quanto aquela que se iria abater sobre elas..
O Castor Gaspar, homem astuto e com grandes conhecimentos apesar de castor, contacta dois amigos, mais três ou um. Cinquenta por cento do trabalho estava concluído, faltava agora treinar mais dez minutos, ir buscar as fisgas de tamanho médio encomendadas à duas semanas na loja da Dona Raposa, já que as de tamanho pequeno mas não muito pequeno e os pequenos grampos, a zona industrial entregava ao domicílio.

Chegado o Castor Gaspar à loja da Dona Raposa, entra para dentro (convém..) e cumprimenta com cordialidade assim a Dona Raposa:
- Muito bom dia Dona Raposa! Então essas forças?
Ao que a Dona Raposa contra ataca:
- Oh meu lindo! Cá se vai andando, apesar do meu marido já não ter aquela força e paixão para me estimular e satisfazer, agora anda com umas ideias novas de uma coisa que ele viu na internet. Depois sobra para mim!
O Castor Gaspar simpático mas com uma certa malícia inocente, profere as seguintes palavras:
- Deixe lá Dona Raposa. Desde que ele a leve lá onde é preciso.. Olhe já chegaram as fisgas?
Aí muito a Dona Raposa se riu cheia de entusiasmo e esperança, voltando de seguida ao lado sério do negócio:
- Ora deixa cá ver.. ah! Cá estão elas! São o modelo H7890H20 não é..?
- Olha que isto é muito forte!!
- Tem lá cuidadinho com isto e eu nem te pergunto para onde é que tu vais com tal força demolidora.. vai lá, vai lá.. Assalam aleikum
- Aleikum assalam. Respondeu agradecidamente o Gaspar, saindo de seguida pela janela.

Chegada a hora e a data do momento pré acordado ainda poucos estavam no Local Combinado, uns tinham preguiça, outros dedicaram-se ao budismo, e outros estavam a chegar, (os que lá estavam, estavam por mera casualidade) quando o Castor Gaspar já com as fisgas e todo um enorme leque de armamento pronto e limpinho, o despertador programado e a merenda pronta, parte para o Local Combinado. Lá chegado, encontra quem lá estava, homens daqueles de barba rija, de um tempo que agora parece distante, gajos para a porrada e para o tinto, melhores amantes ainda. Gente boa de boas terras.. Equipam-se, tomam a merenda que um deles trouxe de casa de sua avó, a do Castor Gaspar fica para depois da batalha, calçam-se, fazem o aquecimento e planeiam a missão com quadradinhos de queijo e alface.

P.S: A batalha está quase a chegar!! Irá o Castor Gaspar com a ajuda dos seus amigos, aqueles homens de boas terras, dar um enxerto e recuperar a casa do seu amigo e Fiel Companheiro!?
Ou irão aquelas pérfidas vacas do inferno daquelas Formigas do Peloponeso aguentar a investida?
A mim não me parece, a não ser que eu queira ou não.

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